A Escola Salesiana do Trabalho encerra suas atividades sob o silêncio das autoridades de Belém e do Pará

Imagem: Reprodução

O dia 28 de janeiro, marcou o fim das atividades da Escola Salesiana do Trabalho (EST). Data para registrar uma perda imensurável à educação paraense e a formação de mão de obra profissional para jovens oriundos de bairros fora do centro de Belém. Quer entender leia até o fim.

(EST)

A Escola Salesiana do Trabalho (EST) era uma entidade beneficente de Assistência Social tendo como mantenedora a Inspetoria Salesiana Missionária da Amazônia (ISMA). Há mais de 60 anos seguia marcando presença na periferia de Belém, surgindo da tentativa de dar respostas aos desafios apresentados pela população pobre excluída. 

Bairros Periféricos

Idealizada desde 1958 para ampliar a presença Salesiana nos bairros periféricos de Belém (Pedreira e Sacramenta), oficialmente inaugurada no dia 1⁰ de maio de 1962, quando se deu a aprovação oficial da Obra pela Congregação Salesiana, iniciou suas atividades com oficinas de marcenaria que servia também de capela, sala de reuniões e teatro. 

Internato e Semi-internato

O trabalho teve grande repercussão, pois tinha uma atenção voltada para o futuro profissional dos adolescentes e jovens da comunidade. Até meados da década de 80, a EST caracterizava-se por uma educação de regime de internato e semi-internato.

Educação Regular 

Em 1965, a Escola firmou convênio com o Governo do Estado, sendo autorizada a funcionar com a educação pública regular. Da metade da década de 80 ao início dos anos 2000, as ações educativas da Escola passaram por adaptações e restruturações, e o que antes chamado de “Apoio Sócio Educativo em Meio Aberto” (ASEMA), foi denominado de “Cursos Profissionalizantes ”. 

Quadros sociais e políticos 

Infelizmente, até o momento nem governo do Estado, nem a Prefeitura de Belém publicaram uma nota se quer, dando os pêsames ao fim de uma Instituição Educacional, que formou quadros profissionais, sociais e políticos no município de Belém.

Em Atualização

A informação que obtivemos é que o terreno da EST estaria sendo negociado para construção da Usina da Paz da Pedreira, por isso o silêncio do Estado.

Fonte: GPOS Pará 

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