PF prende 4 militares e 1 policial por tramarem morte de Lula, Alckmin e Alexandre de Moraes

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Que caminhos tortuosos seguem a política brasileira até hoje. Quando pensamos em ter visto tudo, vem mais esse registro para a história do Brasil.

Entenda

O plano chamado de “Punhal Verde e Amarelo” seria executado em 15 de dezembro de 2022. O plano era uma trama para matar o presidente Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em 2022. 

Prisão

Assim, as investigações da Polícia Federal (PF) culminaram nesta manhã de terça-feira (19) com a prisão de quatro militares e um policial federal, ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro e ao general Braga Neto. Os agentes da PF cumpriram cinco mandados de prisão preventiva, três de busca e apreensão e 15 medidas cautelares.

Técnico

Do ponto de vista técnico, as investigações da PF apontam que a organização criminosa se utilizou de elevado nível de conhecimento técnico-militar para planejar, coordenar e executar ações ilícitas nos meses de novembro e dezembro de 2022, que trouxeram à luz da democracia tramas espetaculares como esse plano maluco, onde cabia um acompanhamento cinematográfico de Hollywood.

Fato Isolado

Por outro lado, a sociedade deve entender que foi um fato isolado de setores que não refletem o conjunto do pensamento dos militares brasileiros. Neste contexto, é fácil entender o discurso do ministro Alexandre de Moraes repudiando o atentado a bomba contra o STF, ao afirmar que a “impunidade vai gerar mais agressividade”, relacionando os ataques ao Supremo Tribunal a anistia dos envolvidos no 8 de Janeiro.

Conspiração

Está mais claro do que nunca, que a ocupação da Praça dos Três Poderes, o consequente vandalismo e o “encastelamento” do Quartel Militar de Brasília, por bolsonaristas pedindo o golpe tinham uma voz conspiradora ativa, que não teve eco.

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