Imagem: Reprodução
Após o desfecho de explosões a bombas em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), que aconteceram na noite de quarta-feira (13), em Brasília, deixando uma pessoa morta e várias cargas de artefatos explosivos, sendo detonados por robô do respeitável Esquadrão Antibombas do DF. Foi uma noite toda de preocupação e rastreamento do STF e da Câmara dos Deputados.
Terrorista
O boletim de ocorrência da Polícia Civil do Distrito Federal identificou o homem que morreu como Francisco Wanderley Luiz. Ele próprio lançou um artefato em direção ao STF, segundo as investigações, e depois se deitou sobre um explosivo, que foi detonado, como um tipo de homem bomba, pratica comum em grupos terroristas, que não se enquadra em nosso contexto.
Investigação
A investigação está sob a responsabilidade da Polícia Civil e Militar do DF e têm o desafio de descobrir se o crime foi premeditado e se o extremista de direita agiu sozinho. A Polícia Federal (PF) passou a investigar as explosões ocorridas na Praça dos Três Poderes, em Brasília, junto as policiais do DF a pedido do STF.
Culatra
Por outro lado, quem acreditou que com as explosões em Brasília, em frente ao Tribunal Federal, haveria certo recuo, que ministros seriam intimidados sobre a Anistia aos 8 de Janeiro, o tiro, digo, a explosão saiu pela culatra.
8 de Janeiro
O ministro Alexandre de Moraes não muda o tom e se fortalece. Moraes em evento realizado no MPDFT repudia atentado contra o STF, e afirma que “impunidade vai gerar mais agressividade”, indiretamente relacionando a anistia ao 8 de Janeiro.
Sem Possibilidades
Segundo Moraes, a pacificação do país depende de não haver anistia. Ele afirma que a Polícia Federal já está próxima de concluir os inquéritos ligados aos atos de 8 de janeiro, e que “não existe possibilidade de pacificação com anistia de criminosos”.
Sozinho
As investigações policiais traçam o caminho de desvendar se o homem bomba de Brasília agiu sozinho ou não, e se teve ajuda, quem foi ou quem foram.