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A sucessão do presidente Lula passa necessariamente pelo resultado final das eleições municipais, que mudaram o mapa político para 2026, além disso, as esquerdas precisam abrir um diálogo franco com o campo da direita progressista.
Os adversários não são mais os mesmos
Quando digo “direita progressista”, falo dos partidos vitoriosos das eleições municipais, até agora: o PSD e o MDB que despontam como grandes vencedores. Com o crescimento da direita e da extrema direita os desafetos e adversários não são mais do campo da esquerda. A tendência é brigarem entre si, disputando a hegemonia do espectro.
645 municípios de São Paulo
Por outro lado, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), encerrou o segundo turno com 629 dos 645 municípios de São Paulo, o equivalente a 96% das cidades paulistas, estão sob o comando de correligionários e aliados, com destaque para o PSD do vice, Felicio Ramuth, e do secretário de Governo, Gilberto Kassab.
Autonomia
Para seus aliados, o resultado demarcou a autonomia de Tarcísio em relação a Jair Bolsonaro, além de demonstrar que o governador é mais forte no estado do que o ex-presidente.
Um gigante na seara bolsonarista
Tarcísio de Freitas (Republicanos) caminha como um gigante na seara bolsonarista, comprovando a consolidação do governador de São Paulo, como alternativo a uma candidatura a presidente da república, caso seja mantida a inelegibilidade do ex-presidente.