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A fundação da cidade de Belém, em 12 de janeiro de 1616, na foz do igarapé do Piry e foz do rio Amazonas, teve um motivo diferenciado da ocupação das outras províncias, pois, com uma tropa de 120 homens, o objetivo da expedição era mais militar, pois visava a ocupação estratégica na baia do Guajará.
Escravidão
Os abusos do trabalho escravo dos povos originários, na construção do forte provocou o Levante Tupinambá (1617-1621), também chamado de Revolta dos Tupinambá, aconteceu no dia 13 de janeiro de 1618 e foi liderado pelo tuxaua (cacique) Guaimiaba (Cabelo de Velho). que reuniu diversos grupos indígenas nativos da movimentada região de Mairi para travar uma luta contra os portugueses devido aos abusos cometidos por estes colonizadores ao explorarem a mão de obra indígena. Foram várias revoltas indígenas.
A nova capitania
Abrangendo a conquista do Pará e as capitanias do Maranhão e Ceará transformou a Conquista do Pará em Capitania do Grão-Para tendo Bento Maciel nomeado como Capitão-Mor desta nova Capitania
Ataque de povos europeus
Concluída a cidadela, edificada a partir de uma praça de armas, com os prédios da igreja e da administração imperial, teve o claro propósito de ocupação e proteção do território, à espera de um ataque de franceses ou holandeses que nunca aconteceram.
Natal
Era período natalino, quando Francisco Caldeira Castelo Branco, capitão-mor da capitania do Rio Grande do Norte, desembarcou com suas tropas na foz do rio Guajará, ponto estratégico para a defesa da Amazônia e do Brasil, contra a colonização de outras nações, o que justificava o deslocamento português para dentro dos rios da floresta.
Presépio
Ao redor do Forte, surgiu um povoado, formado basicamente por indígenas livres, que logo foi chamado de Feliz Lusitânia.
Belém
Belém teve ainda outros dois nomes: Santa Maria do Grão-Parä e Santa Maria de Belém do Grão-Parä.
Economia
A base da economia nativa era a coleta das “drogas do sertão”, com grande demanda da Europa, daí a cidade só cresceu em tamanho e importância.