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Nesta segunda-feira (8), o Brasil relembra a ação golpista e puro vandalismo às casas dos três poderes, provocada por Jair Bolsonaro desde quando tomou posse. O 8/1 será uma data a ser guardada pela história. Veja a seguir alguns momentos do Brasil contemporâneo. Leia até o fim.
A República
A proclamação da República, em 1889, marca o início de uma série de histórias de golpes ao Estado brasileiro.
Exílio
Na verdade, conta a história, que nem o Marechal Deodoro de Mendonça era um convicto republicano, mesmo assim mandou para o exílio Dom Pedro II e a família real.
Getúlio Vargas
Os golpista de 1930 foram mais criativos. Chamaram de “Revolução” a queda de Washington Luis e a “política de café com leite”, que revezava presidentes paulistas e mineiros há mais de duas décadas.
O Estado Novo
Getúlio por sua vez, em 10 de novembro de 1937, através de um golpe dentro do golpe, implantou o período da história conhecido como Estado Novo, que resistirá a outras tentativas de golpes, até o fim da 2ª Guerra Mundial, quando é deposto..
Tenentismo
É importante destacar que a base militar de Getúlio Vargas era o movimento conhecido por “Tenentismo”, pois é, os tenentes se transformaram em generais, almirantes e brigadeiros, que entenderam que em 1964 era a vez deles chegarem ao poder, com apoio do sistema financeiro, latifundiários, religiosos conservadores, da classe média e pelo AI-5.
Geração
Os militares de 64 não tomaram apenas o poder, eles calaram uma geração preocupada com a distribuição de renda e com os problemas sociais do Brasil.
Democracia
Com a anistia lenta e gradual, a emenda Dante de Oliveira, a campanha das Diretas Já, às greve do ABC, a eleição de Tancredo Neves no Colégio Eleitoral, a Assembleia Nacional Constituinte, renovaram o desejo da liberdade e pela defesa da democracia, sacramentada pelas Eleições para Presidente, em 1989.
Elites.
O impeachment de Collor de Melo e o Golpe na Dilma Rousseff foram dois momentos da história brasileira singulares que demonstram que o pavio das elites é curto com relação à democracia.
Irreversível
Foi exatamente por tudo isso que a tentativa de golpe em 8/1 não vingou, pela própria memória coletiva, dentro do senso comum de melhor é com a democracia. Mas, a democracia no Brasil é inevitável e irreversível.