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As eleições de 2024 tem uma dimensão colossal sobre o futuro da política brasileira, redesenhará a geopolítica nacional, ou deixará como está. Quer entender este desenho, leia até o fim.
Prefeitos e vereadores
Só para se ter uma ideia, neste ano, serão eleitos prefeitos em 5.569 cidades, além de aproximadamente 58.114 vereadores, segundo dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Cartas
Isso quer dizer que o grupo político que abocanhar mais da metade destas prefeituras, principalmente as capitais, pode dar às cartas no jogo político.
Destaque
Dentre as capitais, Belém se destaca pela virada de comportamento dos eleitores da cidade, com forte movimentos sociais e partidos de esquerda competitivos, de uma hora para outra, ficou conservadora, ou já era conservadora mesmo.
Batalha
Ainda em desvantagem, o atual prefeito Edmilson Rodrigues (Psol), deve travar uma batalha publicitária contra os níveis negativos de avaliação.
Elemento ‘Sabino’
Como se não bastassem Éder Mauro e Eguchi, bolsonaristas tradicionais, bem posicionados em pesquisas, o Portal Metrópole colocou o nome de Celso Sabino (União), atual ministro do Turismo, em “rabo”.
Novato
Sabino é novato numa disputa para o executivo municipal e não vai funcionar. Com perfil de articulador, desconhecido dos eleitores belenenses, uma indicação à Prefeitura de Belém pode embolar o jogo, queimaria o ministro de Lula e deixariam os dois delegados em apuros.
Aberto
O jogo está aberto, a esquerda sempre polarizou com os partidos de direita em Belém, e não será diferente este ano.
Nescau
Agora se eu fosse o Celso Sabino ficaria em Brasília. Para enfrentar uma eleição na capital paraense, como diz minha mãe: “ainda tem que tomar muito Nescau”.