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Pessoas que estavam em um prédio empresarial, em Belém, capital do Estado, deixaram o imóvel às pressas na quarta-feira (13), as que passavam pela Avenida Visconde de Souza Franco no momento também buscaram abrigos. Elas relataram tremores na estrutura.
Desenvolvimento vertical
A capital do Pará ao longo da sua recente história tem tido relatos e até intervenções em prédios no centro da cidade, com problemas estruturais, devido o seu rápido desenvolvimento urbano de forma vertical, ficando como registro clássico, sem dúvida, o desabamento do prédio Raimundo Farias, em 1987.
Desabamento
Em 13 de agosto de 1987, o edifício Raimundo Farias, no bairro Umarizal, próximo à Avenida Visconde de Souza Franco, em Belém, desabou matando 39 pessoas, relembrado como a maior tragédia da construção civil na história do Pará e que teve repercussão nacional.
Mortes
O desabamento matou 38 operários e uma criança. A menina, de apenas cinco anos, estava em uma igreja que ficava próxima do edifício. Ela foi atingida pelos escombros.
Edifício Raimundo Farias
Apesar de terem passados 36 anos da tragédia que destacou o Pará na época, a memória coletiva dos belenenses não esquece. Seja pela cobertura da imprensa local e nacional ou as conversas de esquina, aonde o assunto era o mesmo. Assim, as pessoas lembram, até o endereço, que leva a mesma Avenida: a Visconde de Souza Franco, onde Walcyr Monteiro teria uma inteligente história de visagens e assombrações, ou uma nova lenda urbana para contar.
Criteriosas
Depois desse desabamento e as implicações sobre os culpados na época, o Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura e as autoridades fiscalizadoras partiram para análises mais criteriosas com relação à segurança das edificações no Estado.
Informações registros de O Liberal